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Ser israelense - A qualidade de vida em Israel

Como é a vida em Israel? O número de respostas equivalem ao número de cidadãos em Israel, mas o OECD (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico), nos fornece respostas numéricas, que ilustram o retrato completo. Em 2012 o governo israelense decidiu executar uma iniciativa inovadora e ampla de índices, observando não apenas ações econômicas mas também de bem- estar. Como parte dessa iniciativa a organização lançou um relatório completo sobre o índice de bem-estar  em Israel.

 

A vida em Israel- Altas e Baixas

 

De acordo com o OECD, Israel é um país que em alguns índices está localizada no topo da lista, mas em outros os desempenhos estão entre os piores do ocidente. Por um lado, Israel está localizada no topo da lista do índice de qualidade de vida, saúde e educação, mas por outro lado, Israel é o país com maior índice de pobreza no ocidente, custo de vida alto e muito baixa qualidade do ar. O OECD nota que é dificil avaliar Israel utilizando apenas médias, pois Israel é composta por diversos grupos tais como: judeus, árabes, ortodoxsos, e etc.. que constam resultados completamente diferentes. A população árabe em Israel consta baixo desempenho em todos os índices de qualidade de vida, devido as altas taxas de pobreza, baixa participação no mercado de trabalho, níveis de educação e saúde baixos. O grupo dos ortodoxsos também consta altas taxas de pobreza, nível educacional baixo, mas por outro lado, relata um índice alto de qualidade de vida e de estado de saúde.

 

Israel hoje e amanhã

 

Israel tem uma população diversificada, composta por muitos

grupos diferentes. De acordo com os estudos, em 2059 a população

israelense será composta por metade judeus não ortodoxsos e a

outra metade árabes e ortodoxsos, que já hoje relata pequena

participação no mercado de trabalho.

 

Os dados macroeconomicos de Israel são muito impressionantes,

principalmente por causa da crise econômica mundial, que quase

não afetou o país, mas a questão é como isso é interpretado no

bolso de cada cidadão? A economia israelense se baseia na inovação,

e está localizada em primeiro lugar no mundo em pesquisa e desenvolvimento. A quantidade de start-ups em Tel-Aviv é apenas a segunda depois da Silicon Valley, California. As razões  para a inovação de Israel, decorre do fato de que Israel é um país com uma população jovem composta por muitos imigrantes, geralmente altamente qualificados, sendo que o conflito obriga Israel manter essa vantagem. Apesar de tudo o que precede, a renda média dos israelenses está a baixo da média, e o OECD coloca Israel dentre os países no fim da tabela. Embora, a renda média aumentou durante a última década, mas em mesma taxa de aumento em outros países do OECD. Além do mais, as taxas de pobreza e igualdade em Israel são das mais altas nos países do OECD, e manifestções que ocorreram pelas ruas do país em 2011, é um sinal a esse problema social.

 

É fácil de encontrar um emprego, mas dificil ganhar a vida a partir dele

 

Israel deu um salto significativo nos últimos cinco anos, e ultrapassou a média do OECD, na taxa de emprego, com um aumento de 3.5% em comparação a média do OECD que e que vale a 0.6%. O desemprego também está inferior a média do OECD, e o desemprego de longo praso é um dos mais baixos dos países da organização. Contudo, o salário em Israel é significativamente baixo, com $28,817 por ano, comparado com mais de 40 mil doláres entre os países do OECD.    

 

O desemprego em Israel não é alto e está em impressionante redução nos últimos anos, mas quando examinamos isso minuciosamente, descobrimos que o mercado de trabalho israelense, é complexo, dividido em camadas e consiste trabalhadores não padrão, como: profissionais autônomos, funcionários temporários e funcionários de meio período, que tendem a ser empregos com baixos salários e sem segurança social. Umas das soluções que Israel utilizou nos últimos anos para lidar com esta questão, é o aumento do salário mínimo, que em comparação da média dos salários na OECD, é um dos mais altos, mas aínda existe um problema na aplicação da lei, e por isso não é sorpreendente que em Israel a porcentagem dos trabalhadores com salário baixo é de 22% , o quarto na OECD.

 

Moradia em Israel

 

A maioria dos israelenses não estão satisfeitos com as opções de moradia no país, uma estatistica não surpreendente de acordo com o aumento nos preços nos últimos anos. Ao longo de muitos anos, os preços de habitação mantiveram-se estáveis, mas desde 2008 houve um aumento rápido que ultrapassou a média da OECD. De acordo com os últimos dados- Israel é o país mais caro do mundo para comprar um apartamento, e os preços de habitação, em comparação as rendas, são uma das mais altas do mundo, mais do que Londres e Nova Iorque.  Os preços de aluguel também aumentaram nos últimos anos, mas em rítimo mais lento. De acordo com os cálculos da UE (União Européia), quando uma família gasta mais de 40% do rendimento disponível em habitação, isso é conciderado um custo não razuavel, e em comparação com a Europa, 37.5% dos que alugam apartemantos em Israel sofrem de custos não razuaveis comparando com 26.5% na zona do euro.

 

Educação: Sociedade jovem e qualificada

 

Não são só as mães israelenses que estimulam os filhos a irem estudar, mas também o governo israelenses que subsidia a educação durante muitos anos. O estudo obrigatório em Israel é a partir dos cinco aos 18 anos e subisídios de jardins de infancia dos tres aos cinco anos, faz com que o estudo obrigatório de Israel seja um dos mais longos do mundo. Não é estranho então, que Israel está apenas atrás do Canadá em número de estudantes, e está acima da média entre os países da OECD, também na posse de diploma colegial. Apesar disso, no teste de habilidades dos alunos israelenses feito pela OECD, Israel está a baixo da média, mas as notas estão melhorando em rítimo alto, até mais do que em vários países da OECD.

 

O que importa é a saúde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os israelenses gostam de reclamar, mas quando perguntados sobre sua saúde, 80% dos israelenses dizem que estão satisfeitos com o estado de saúde deles, em comparação a 69% da média da OECD. Os dados de saúde em Israel são impressionantes, principalmente quando se compara com os gastos do governo com saúde, que são menores em comparação a média do OECD. De acordo com o OECD, os sistemas de saúde dos centros médicos, são considerados um dos melhores e mais eficientes do mundo, e contribuem para a saúde dos israelenses. Contudo, não dá para negar que o estilo de vida saudável dos israelenses contribui com a alta expectativa de vida como: consumo de álcool entre os mais baixos do mundo, ingestão de açucar reduzida, alta ingestão de frutas e legumes, baixa tendência ao excesso de peso e tabagismo. Israelenses preferem salada no lugar de álcool. A expectativa de vida em Israel está entre as mais altas do mundo.

 

O trabalho é a vida

 

A relação entre trabalho e prazer em Israel é uma das piores entre os países da OECD. Os israelenses trabalham 500 horas a mais por ano do que a Alemanha, e 16% dos israelenses trabalham mais de 50 horas por semana. Apesar que seja dificil recolher dados sobre esse índice em Israel, de acordo com pesquisas realizadas em Israel, para 32% dos israelenses leva pelo menos meia hora para chegar no local de trabalho, em comparação com 13% na Europa.

 

Compromisso público

 

Há uma dificuldade em encontrar um padrão global sobre compromisso público, mas este é o índice mais importante para avaliar o bem-estar pessoal dos civis, porque um cidadãso que não está envolvido, isso indica apatia e falta de confiança no sistema. Em Israel, a porcentagem da participação nas eleições é uma das mais altas entre os países da OECD, 10% acima da média. Além disso, os israelenses expressão alta confiança no governo com 44% em comparação a 42% que é a média da OECD. A porcentagem de confiança aumentou durante a crise, e de acordo com o relatório isso indica a confiança dos israelenses na liderança economica em comparação com outros países que sofreram duramente com a crise.

 

Regulamentos ambientais - Está difícil de respirar aqui

 

Israel é um dos países mais densamente povoados do mundo devido seu tamanho físico, altas taxas de natalidade, um aumento da expectativa de vida e alta imigração. A previsão é que em 2030, a população do país crescerá para 11 milhões de habitantes. Os regulamentos ambientais em Israel são considerados um dos mais baixos do mundo entre os países da OECD, devido a densidade demográfica e o clima do deserto. De acordo com os índices da OECD, que integram estações de mediação locais e estações de satélite, Israel é o país com grave poluição de ar entre os países da OECD, depois da Coreia do Sul, sendo que a quantidade de poluição aumentou nos ultimos anos e ultrapassa as recomendações da UE, e da Organização Mundial da Saúde (WHO).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A organização OECD, elogia as ações de Israel na criação de água sustentável, e a agricultura de Israel que é uma das mais eficientes do mundo no aspecto de consumo de água. Hoje, 80% da água potável de Israel é fornecida de usinas de dessalinização, sendo que o objetivo de Israel é que toda a água potável de Israel seja fornecida através dessas usinas. Informações sobre a qualidade da água não são claras para a OECD, não existe um método de medição eficaz em Israel. Porém, há de se contentar com as pesquisas, que nelas apenas 68% dos israelenses estão satisfeitos com a qualidade da água na região de suas casas (quarto lugar no final da lista depois da Turquia, Chile e México).

 

Segurança Pública

 

Uma das áreas mais complexas para avaliar em Israel, ao contrário da maioria dos países da OECD, a segurança em Israel não é composta apenas de eventos criminosos, mas também de ataques terroristas, comums na região. De acordo com os dados, em Israel 1.8 camas para cada 100 mil pessoas fontes de ataques. Isso é conciderado alto ou baixo? Se compararmos com o México, então Israel é mais segura de acordo com a média da OECD, mas a situação no México é tão grave que afeta na mudança dos dados totalmente, e no cálulo de todos os países da organização, tirando o México, Israel é a mais perigosa de todos os países tirando o Chile, Astonia e os EUA. Quando se revisa os dados tirando os ataques terroristas, a taxa de homicídios em Israel está em declínio desde 2002. Quando se pergunta os israelenses sobre a segurnça pessoal, parecem estar sentindo seguros mais do que os países da OECD.

 

Ser israelenses: Satisfeitos mas preocupados

 

Depois de todos os dados apresentados acima, será que é possível quantificar a vida em Israel? Claro que não, mas esses dados permitem o governo de Israel formular uma política que melhore as condições de vida, em muitos índices e não apenas na expectativa de vida. Quando se pergunta aos israelemses se estão satisfeitos com a qualidade de vida entre 0-10, a resposta é que estão bastante satisfeitos e dão a nota de 7.4, acima da média da OECD, e desde 2012, esse índice aumenta. Para completar, os israelenses foram perguntados também se na maioria do tempo eles se sentem mais positivos ou negativos, a pesquisa revela que a maioria dos israelenses tem sentimentos negativos tais como: raiva, medo e depressão mais do que nos países da OECD.

 

 

Publicado por Rita Golshtein- Galperin, adida economica- Paris, OECD, 01.02.2016

Traduzido por Yamit Cohen

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