Netanyahu ao governo brasileiro: Não indicamos outro, só Dayan
O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dá o recado: Se Dani Dayan não for aceito por Brasília, não haverá outro enviado.
O confronto diplomático se agrava: O primeiro ministro, Netanyahu, decidiu que mesmo que o Brasil recuse-se a aprovar a nomeação do ex -prefeito do conselho YESHA (representante dos 500 mil colonos israelenses na Cisjordania e em Jerusalém Oriental), como embaixador em Brasília, a resposta prática será reduzir o nível de representação de Israel no Brasil.
Netanyahu mantém a nomeação de Dayan, mesmo que o Brasil recuse-se a aprovar e mesmo se por enquanto será nomeado para outro cargo diplomático, ele permanecerá o candidato israelense ao cargo de embaixador e não será subistituído por outro.
O Ministério das Relações Exteriores em Israel, andou acusando ultimamente o Brasil no atraso da nomeação de Dani Dayan como embaixador de Israel por razões de boicote pessoal. Na semana passada o mesmo, Dayan, abordou o assunto: " a questão se eu serei ou não o novo embaixador não é de grande importancia, e sim se o próximo colono canditado ao cargo poderá assumir um cargo dimplomático, ou se devemos aceitar que 700 mil israelenses são impróprios a serem embaixadores".
" Um mes atrás a previsão era que o caso seria resolvido- ambos em Jerusalém e na minha casa no Shomron, e por isso permanecemos quietos", acrecentou. " Há uma ilusão de ótica- acham que este é um assunto mútuo entre Israel e Brasil, mas o Brasil encontrou-se fazendo parte, e não ao seu favor, do assunto do BDS (Boycott, Divestment and Sanctions)".